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Escritora Adília Lopes regressa às "reflexões do quotidiano" no novo livro 'Pardais'

JM-Madeira

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Data de publicação
15 Julho 2022
16:23

O novo livro da poesia de Adília Lopes, "Pardais", com ilustrações da autora, num regresso às "reflexões do quotidiano", chega às livraria no próximo dia 28, anunciou a editora Assírio & Alvim.

"Este lote de novos poemas é uma reflexão íntima sobre a passagem dos tempos literário e familiar, contando com desenhos inéditos feitos por Adília Lopes, com a mão esquerda", lê-se no comunicado divulgado.

A editora Assírio & Alvim afirma que se trata de um "regresso às reflexões do quotidiano" da escritora.

"Quando andava na Faculdade Ciências estudava astronomia, as leis de Kepler, mas não andava de noite a ver as estrelas e a Lua. Quando andava na Faculdade de Letras, estudava a cantiga d’amigo ‘Bailemos nós ja todas tres ai amigas/ so aquestas avelaneiras frolidas’, mas não dansava. A minha vida estava toda errada. Mas estudar foi bom", escreve a autora na abertura do livro.

Sobre a obra, a editora refere que nos "ensina as vantagens de aprender a escrever com os ‘Pardais’: um dizer livre e espontâneo, num redemoinho de memórias de lugares e pessoas, objetos, palavras e, certamente, de um certo piar desse pássaro encantador".

Adília Lopes é o pseudónimo literário de Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira nascida em Lisboa, em 1960. Frequentou a licenciatura em Física, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que viria a abandonar no final do curso.

A poetisa começou a publicar em 1984, no "Anuário de Poetas não Publicados", da Assírio & Alvim. No ano anterior iniciara uma nova licenciatura, desta vez em Literatura e Linguística Portuguesa e Francesa, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

O seu primeiro livro de poesia, "Um Jogo Bastante Perigoso" (1985), foi publicado numa edição de de autor, em 1985.

Adília Lopes tem publicado regularmente.

No ano passado saiu a sua antologia poética, "Dobra", que inclui inéditos.

A antologia seguiu-se ao original "Dias e Dias", que reflete o tempo de confinamento durante a pandemia, num diálogo "entre memórias, presentes e passadas, dos objetos, das divisões da casa e as ruas, as flores e os edifícios. "Por enquanto aqui ainda tenho paz", escreveu então.

O livro anterior, "Estar em Casa", incluía fotografias da autora.

Em 2001, Adília Lopes fez a versão portuguesa das "Nursery Rhymes" ("Rimas de Berço"), escolhidas pela pintora Paula Rego (1935-2022) para a sua série de ilustrações, originalmente publicada em Londres, em 1989.

Na bibliografia da escritora encontra-se igualmente o livro "O Poeta de Pondichéry", com ilustrações do pintor Pedro Proença.

Em 1999, a companhia de teatro Sensurround, da atriz e encenadora Lúcia Sigalho, realizou um espetáculo baseado em textos da autora, intitulado "A Birra da Viva".

Adília Lopes colabora com diferentes jornais e revistas, em Portugal e no estrangeiro, com poemas, artigos e poemas traduzidos.

Lusa

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