O Grupo Parlamentar do PSD Madeira apresentou, pela voz do líder da sua bancada parlamentar, Jaime Filipe Ramos, o voto de protesto, intitulado “À TAP, pelo aumento do custo das viagens para a Madeira”.
A maioria dos partidos alinharam-se no sentido de considerar a intenção do aumento dos custos como “discriminatória”.
“Com esta política, a TAP volta a onerar indevidamente os madeirenses e porto-santenses, em particular os estudantes e famílias que regressam à Região neste período festivo, desvirtuando o espírito das suas obrigações públicas de assegurar a continuidade territorial com tarifas previsíveis e razoáveis, prejudicando, injustificadamente, os madeirenses e porto-santenses pela sua condição exclusiva de insularidade. Não é tolerável que uma empresa participada pelo Estado, vinculada a deveres de serviço público, se permita a decisões desta natureza que, sem pudor nem vergonha, contrariam os princípios de continuidade territorial e afrontam a mais elementar noção de justiça e proporcionalidade. Neste sentido, enquanto acionista maioritário e garante último do interesse público, o Governo da República não se pode demitir das suas responsabilidade de tutela, sob pena de transformar a mera passividade em conivência objetiva com políticas tarifárias que penalizam, de forma reiterada e inadmissível, a Região Autónoma da Madeira, A mobilidade dos madeirenses não é um luxo, é, sim, uma obrigação do Estado e de quem por ele responde”, pode ler-se no documento dos social-democratas.