Vicente Pestana, antigo deputado do PSD eleito pelo Porto Moniz e também por São Vicente, fez uso na palavra no ‘Parlamento na Comunidade’, para elogiar a iniciativa do JM e da ALRAM.
Isso porque, e correndo o risco de ser injusto, “tenho o sentimento de que se tem falado pouco de autonomia. Sinto que esta é que é a realidade”. Por isso, a iniciativa agora em curso pelos concelhos da Região mereceu um reconhecimento de Vicente Pestana à atual presidente da Assembleia, por dar voz à autonomia, numa altura que consdiera cada vez mais necessária.
O antigo deputado disse que é preciso recordar como era a Madeira antigamente, para que não se esqueça o quanto é importante o processo autonómico. Contou à plateia, que conta com alunos da Escola Secundária D. Ludinda Andrade, como era o ensino, com uma taxa de analfabetismo elevadíssima.
“A Madeira não era assim. Se Portugal era miserável, nem se fala da Madeira e do Porto Santo”, “o regime de Salazar não se preocupada com a Madeira e Porto Santo. “Se a Madeira tem o desenvolvimento que tem, deve-se à Autonomia”.
Caminhos, escolas e pavilhões desportivos são obras do pós-autonomia, vincou, enaltecendo a luta de Gabriel Drumond para estas valências no concelho.
Comentou que os atuais votantes esqueceram-se ou não conhecem como foi viver sem autonomia, alertando para os extremismos e radicalismos.