O JPP lamentou, hoje, a não entrega de documentos relativos à chegada do LIDL por parte da Câmara Municipal do Funchal a pedido do partido, questionando, por isso, os motivos de tal postura e "as verdadeiras razões" do atraso do licenciamento da cadeia LIDL no concelho.

"Fizemos um pedido de documentação à Câmara do Funchal no final do mês de julho, solicitando toda a correspondência e toda a documentação trocada entre a edilidade e o LIDL. E não foi respondido pela câmara. O pedido foi feito por um membro do Secretariado Nacional, e eu próprio fiz, também, seguir outra carta esta semana. A falta de resposta de Pedro Calado, que devia ter entregado a documentação até 23 agosto, e as recentes manobras do Intermaché, levantam muitas dúvidas", atirou Élvio Sousa, num comunicado difundido este domingo.

O parlamentar mais recordou que a notícia da implantação deste grupo na Madeira foi recebida "com entusiamo pela grande maioria dos madeirenses".

"Fartos de duopólios e monopólios que secam a entrada de concorrência na Região, a chegada do LIDL não deixa de ser uma lufada de ar fresco. Não esqueçamos o boicote e os bloqueios criados pelo Governo na década de 90, e agora recentemente a falta de resposta da Câmara do Funchal, nos prazos legais", acusou ainda.

Dado este atraso no licenciamento, Élvio Sousa mais lembrou que inúmeros trabalhadores, que se encontram a fazer formação, terão de ficar a "aguardar mais de um ano para ter acesso ao seu ganha-pão".

É neste sentido que o partido volta a desafiar a edilidade: "Quem não deve, não teme. Podem ter a certeza, tal como já o fizemos dezenas de vezes, não vamos largar este assunto, até ao esclarecimento cabal, e para esclarecimento de toda a população", findou.

Redação