O presidente da Câmara Municipal de São Vicente considerou hoje que a Laurissilva só faz sentido se as pessoas a poderem visitar. José António Garcês falava na abertura de um ciclo de conferências que decorre na Escola Agrícola da Madeira, neste dia em que se assinala o Dia Mundial da Árvore e da Poesia.

O autarca é de opinião de que não faz sentido promover a Laurissilva lá fora e quando alguém vem à Madeira não a pode visitar porque é uma área protegida. "Continuamos a proteger, continuamos a preservar. Mas, sobretudo, temos de criar condições para que as pessoas possam lá chegar", considerou o autarca, referindo-se, indiretamente, às acessbilidades, como é o exemplo da Estrada das Ginjas. Abordou ainda a Casa do Caramujo, que o Governo Regional prevê requalificar para Centro de Interpretação da Laurissilva. E deixa o repto: "O nosso património só faz sentido se as pessoas puderem visitar".

Rocha da Silva, ex-diretor das Florestas e Susana Fontinha, coordenadora dos trabalhos de preparação da candidatura das Levadas da Madeira a património mundial são os oradores no evento que contará com um momento musical proporcionado pelo Núcleo do Conservatório de São Vicente, tal como a declamação de um poema por um utente do Centro de Atividaes e Capacitação para a Inclusão de São Vicente.

Carla Ribeiro