"A desigualdade, hoje, marca a sociedade ocidental", uma situação que o PS tem a obrigação de corrigir com soluções adequadas.

Quem o defende é Ricardo Freitas, presidente da UGT-Madeira, que, a intervir nos Estados Gerais do PS Madeira, referiu que as quatro décadas de autonomia com o governo do PSD "não criaram condições para haver concertação social nenhuma", pelo que o PS tem, a seu ver, o dever de fazer com que o Conselho de Concertação Social tenha de facto uma ação mais interventiva.

Naquela que foi a terceira intervenção do painel de oradores que abordam hoje Emprego e Rendimentos, lamentou que continuem a verificar-se situações dramáticas como a existência de trabalhadores que ganham mas estão na pobreza.

"Vamos ter de rever no futuro situações relacionadas com a própria sustentabilidade da segurança social", salientou", acrescentando que é necessário "encontrar soluções para poder dar garantias de apoio às pessoas e aos trabalhadores".

Catarina Gouveia