São Vicente vai acolher o primeiro projeto habitacional a custos controlados, apoiado pelo Governo Regional, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência. Será apresentado amanhã e segue-se a dois outros já divulgados recentemente, um no Porto Santo e outro em Câmara de Lobos.

Trata-se, com efeito, de mais um dos onze projetos aprovados na primeira fase da Oferta Pública lançada pela IHM em novembro passado, para a aquisição de novas frações habitacionais, no âmbito do PRR.

O presidente do Governo Regional estará amanhã, dia 7 de maio de 2022, pelas 10 horas, no sítio da Terra Chã, na freguesia e concelho de São Vicente, para a apresentação pública do projeto.

É um investimento da empresa promotora Fly Portugal Real Estate, orçado em cerca de 3 milhões de euros.

O empreendimento será constituído por um bloco habitacional com 18 fogos, que terá uma área bruta de construção total de 2.139m2.

Com três pisos acima da cota de soleira, o edifício contará com 9 apartamentos de tipologia T1 e outros 9 de tipologia T2. Todas as habitações terão um lugar de estacionamento e arrecadação, situadas no piso de garagem.

O projeto de arquitetura do edifício desenvolve-se, assim, na horizontal, com três pisos emergentes, acabamentos e cores semelhantes aos da maioria das edificações locais, procurando assegurar o mínimo impacto possível na envolvente natural e construída, cujas construções são na sua maioria de dois pisos e de uso habitacional.

Estão ainda previstas áreas de cedência destinadas a acesso automóvel, estacionamentos públicos, ecoponto, equipamentos e espaços verdes, num total de 688 metros quadrados.

Estima-se que a obra vá para o terreno até ao final deste verão, estando a sua conclusão prevista para 2024.

Recorde-se que, as políticas de habitação social do Governo Regional são transversais a toda a Região, pelo que todos os concelhos podem contar com os apoios da IHM, conforme já foi anunciado por Miguel Albuquerque.

Um dos grandes desígnios do líder do Executivo madeirense é apoiar a classe média e os jovens casais a se fixarem nos seus concelhos de origem e São Vicente inclui-se, naturalmente, nesta intenção.

Aliás, é também vontade do Governo Regional aumentar a oferta habitacional em todos os concelhos, por forma a promover a mobilidade habitacional na Região, para que as famílias que residam em áreas de maior densidade populacional, e onde o preço dos imóveis é mais caro, possam mudar a sua residência para zonas de menor densidade, contribuindo para uma maior coesão territorial.

Daniel Faria