O deputado municipal do CDS-PP, Vasco Marcial, defendeu esta segunda-feira, na Assembleia Municipal do Funchal, que “o mapa de Pessoal para 2026 representa uma escolha política clara centrada na valorização dos trabalhadores e no reforço dos serviços municipais”.
Segundo o eleito centrista, o documento agora apresentado “é um compromisso para com os funchalenses e para com todos os trabalhadores desta casa”, sublinhando que “o planeamento dos recursos humanos é essencial para garantir que os serviços “respondem às necessidades da cidade e dos seus munícipes”.
Vasco Marcial explicou também que considera que “a margem de vagas existente neste mapa de pessoal para 2026 garante condições para reforçar equipas e serviços cuja ausência de novos efetivos poderia colocar em causa a capacidade de resposta”, considerando que “as áreas com maior necessidade de reforço identificadas pelo município incluem higiene urbana e resíduos, saneamento e espaços verdes, proteção civil, engenharia e fiscalização e ainda modernização administrativa e tecnologias de informação”.
Com uma subida da despesa com pessoal no Orçamento que irá ascender a 53,2 milhões de euros, equivalente a 39% do orçamento municipal, o deputado aponta que a subida se deve a “atualizações remuneratórias que premiam o mérito, progressões de carreira pelo SIADAP e o necessário reforço de equipas”, recordando que “o orçamento global de 2025 era superior, notando que se o cálculo fosse feito com essa base, o peso da despesa seria de 35%”.
“O mapa de pessoal aqui apresentado investe, cumpre a lei e garante o bom funcionamento dos serviços camarários. É, portanto, um investimento. É rigor, serviço e futuro”, afirmou.
Para o CDS, o documento traduz um “planeamento responsável e prudente, ajustado aos desafios atuais e futuros da cidade”.
Vasco Marcial rejeitou ainda a ideia de que o reforço de pessoal represente um aumento descontrolado da estrutura municipal, sublinhando que “o mapa de pessoal 2026 não é máquina a crescer, é capacidade de resposta. Não é uma sobrecarga no orçamento, é garantia de um serviço público que funciona”, concluindo que “uma cidade como o Funchal não se governa sem pessoas”