Um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritório e Serviços de Portugal dá conta de que as trabalhadoras do Infantário Primaveras reuniram-se, em plenário, no passado sábado, na casa sindical, para analisarem o ponto de situação laboral destas profissionais e a “ausência de respostas” às suas reivindicações que têm sido apresentadas junto da instituição.
A entidade sindical refere que estas trabalhadoras, com mais de duas décadas de casa, neste infantário, reivindicam, desde setembro de 2024 o reconhecimento e valorização do trabalho e das suas categorias profissionais.
Da reunião realizada a 1 de novembro, as trabalhadoras reforçam as suas reivindicações, nomeadamente o reconhecimento do enquadramento da sua categoria profissional para técnicas de Educação; a atribuição de diuturnidades no montante de 22 euros por cada cinco anos de antiguidade (a contar desde a data de entrada ao serviço até ao limite de 6 diuturnidades); e a implementação de horário de trabalho de 35 horas para todas as trabalhadoras.
Mais lembra que as trabalhadoras conjuntamente com o sindicato CESP, tem encetado caminho de diálogo com a Direção do Infantário Primaveras no sentido de continuar a negociar a aplicação das justas reivindicações constantes no caderno reivindicativo bem como condições de trabalho junto da Associação de Jovens Empresários Madeirenses, responsável pelo Infantário Primaveras.
As trabalhadoras manifestam ainda solidariedade com a Marcha Nacional, ‘Contra o Pacote Laboral’, convocada pela CGTP-IN, para Lisboa. Integrando-se, por isso, o CESP na Marcha promovida na Madeira pela USAM, no proximo sábado 08/11/2025.