Na derradeira intervenção no período antes da ordem do dia, no plenário madeirense, foi Jaime Filipe Ramos a usar da palavra, a partir da sua própria bancada e dispensando o palanque, para responder a Paulo Cafôfo e Élvio Sousa, dois outros líderes parlamentares que já se tinham feito ouvir.
Jaime Filipe Ramos reitera que “o Orçamento de Estado para 2026 é um bom orçamento para a Região”, registando o “incómodo de JPP” e de PS.
Obviamente, concordou, “poderia ser melhor”, mas a Madeira entenderá as dificuldades na elaboração do documento. Todavia, mostrou-se crente que “a estabilidade que espero que também continue a existir na República para poder continuar a implementar medidas” em benefício da autonomia.
A Cafôfo, lembrou o longo período de governação do PS em São Bento “com zero euros de coesão para a Madeira”, mas também a estagnação em áreas como o “subsídio de mobilidade, majoração da Universidade da Madeira, meio aéreo...”, onde deteta agora significativas melhorias na projeção para 2026.
Diz que, nesse período socialista, “ignoraram durante tantos anos os portugueses da Madeira, brincaram como os portugueses da Madeira”.
Relativamente ao JPP, atalhou ainda que passa por “um deslumbramento da capital”, e na questão de ser mais autonomistas do que os restantes partidos representados no hemiciclo madeirense, Jaime Filipe Ramos indignou-se: “têm vergonha do hino da Madeira e dizem-se autonomistas? Já fui a Santa Cruz e o que ouvi foi o hino da Maria da Fonte”.