O sindicato do setor do turismo na Madeira apelou hoje ao Governo Regional (PSD/CDS-PP) para intervir na área das atividades marítimo-turísticas, considerando que não dispõe de Instrumentos de Regulamentação Coletiva de Trabalho.
Estes trabalhadores estão numa zona branca, isto é, não têm contratação coletiva", disse Adolfo Freitas, coordenador do Sindicado dos Trabalhadores na Hotelaria, Turismo, Alimentação, Serviços e Similares da Madeira, após uma reunião de dirigentes e delegados sindicais, no Funchal.
O sindicalista explicou que o setor das atividades marítimo-turísticas emprega já cerca de 200 trabalhadores e a maioria aufere o salário mínimo regional (723 euros), mas a associação patronal, a ACIF - Câmara de Comércio e Indústria da Madeira, não demonstra vontade em negociar um contrato coletivo.
Na reunião de hoje, o sindicato abordou também questões relacionadas com os setores da hotelaria e da panificação e preparou um documento reivindicativo que foi entregue na Quinta Vigia, sede da Presidência do Governo Regional, para onde os dirigentes se deslocaram em arruada, com bandeiras e palavras de ordem como "A luta continua nas empresas e na rua" e "Semana de 35 horas para todos sem demoras".
Décio Ferreira