O chefe do Estado Maior da Armada diz que um ato de insubordinação nas Forças Armadas é muito grave.
"E não os podemos ignorar!", declarações de Gouveia e Melo à saída do NRP Mondego, onde ainda se encontram os 13 homens que se recusaram a sair em missão e que deverão ser substituídos ainda hoje. "Criou-se as hierarquias, porque há necessidade das forças militares, que trabalham sob stress, em risco de vida, serem altamente disciplinadas. E, por isso, não posso esquecer" referiu, afirmando que não gosta de mandar recados e, por isso, veio dizer o que pensa frente a frente.
Questionado sobre se deveria haver um investimento maior na Marinha, Gouveia e Melo afirmou que não tem de achar ou deixar de achar. O seu trabalho, prosseguiu, é transmitir os meios que tem.
Portugal não é este ato, adiantou ainda Gouveia Melo, esperando que esta situação não manche a reputação do país nesta área, perante os Aliados.
Gouveia e Melo não vai permitir que isto se alastre e vá para debaixo do tapete. Disse também estar disposto a ir ao Parlamento nacional falar por causa desta situação.
Vídeo de navio inundado não é do NRP Mondego nem é atual
O vídeo que andou a circular e que mostra água dentro de um navio não é atual. Gouveia e Melo afirma que esse vídeo tem anos.
Quanto à inspeção feita ao navio, face ao ruído externo, mandou uma inspeção independente para ver se o comandante errou. "Recebi um rotundo não".
Carla Ribeiro