O secretário regional de Economia, José Manuel Rodrigues, fez uso da palavra para esclarecer os deputados sobre a linha ferry defendida para a Madeira e continente.
O governante disse que, na primeira operação, em 2011 e 2012, em que o passageiro pagava 160 euros ida e volta, e a ocupação teve uma taxa de 44%.
Já em 2018 e 2019, quando a linha foi subsidiada pela Região, a taxa aumentou para 58% e isto quando o preço se situou nos 58 euros. Ora, em 2018, apontou o secretário regional, em 2018 viajaram 3.520 passageiros, que ‘custaram’ 852 euros cada aos cofres da região. Nesses dois anos, o custo para a Região foi de 10 milhões de euros e o prejuízo do operador de quatro milhões.
Dessa feita, José Manuel Rodrigues vincou que “a linha ferry é deficitária e só pode existir se houver indemnizações compensatórias”.
Num momento posterior, no debate potestativo, Sara Madalena, do CDS quis saber se a Madeira está mais próxima de ter uma ligação ferry, do que nos governos do PS.
José Manuel Rodrigues recordou a promessa de António Costa antigo primeiro-ministro, de que seria garantida uma linha marítima durante todo o ano. O ex-governante já está noutras funções, “e nada de ferry”, reforçou José Manuel Rodrigues que aproveitou para pedir a Élvio Sousa, do JPP, que apresente o documento que diz ter de um operador interessado na linha ferry.