Rubina Berardo, comentadora do Política 5.0 da JM FM, dia que foi uma decisão previsível e que as eleições de 10 de março são a maior prova de fogo a que vai ser submetido Luís Montenegro.
No seu entender, esta decisão "evita o chamado pântano que uma mera mudança de primeiro-ministro de Partido Socialista provocaria".
Considerando que a "10 de março devolve-se a palavra aos eleitores", a social-democrata realça que "a estabilidade não se mede na longevidade governativa, mas sim no normal funcionamento das instituições democráticas".
São 5 meses de campanha eleitoral "que se definirá entre, por um lado, a reformulação da liderança do PS" e, por outro, "a luta à direita, com a maior prova de fogo para Luís Montenegro", que se julgava até à data que seriam as eleições europeias mas que, afinal, são as legislativas.
Carla Sousa