Também Élvio Sousa teve espaço no período antes da ordem do dia para um uma intervenção no plenário madeirense, na manhã desta terça-feira.
O líder parlamentar do JPP fez questão de referenciar, mais do que uma vez, que falava na condição de maior partido da oposição para, à semelhança de Paulo Cafôfo, uns minutos antes, abordar, ao de leve, a proposta de Orçamento Regional para 2025.
Naturalmente que não concorda com a maior parte do seu conteúdo, disse esperar que “o Governo não esteja em constante negação com as propostas do JPP”, aludiu à necessidade de “promover a natalidade” e também “proteger os mais idosos” e focou, como lhe é usual, a despesa pública.
Élvio Sousa catalogou de “clientelismo” muitas das ações do Governo Regional, disse que cabia aos PS “mostrar que uma coligação não significa necessariamente aumentar a despesa pública”, entre muitas outras críticas, a que não escapou a gestão da GESBA, apontada como um dos expoentes desse “clientelismo”.
Reduzir o custo de vida, preço da botija de gás, falta de habitação... foram, entre muitas outras, críticas de Élvio Sousa. “Os madeirenses pagaram, em 2023, 3,7 milhões de euros a mais do que os açorianos”, ou seja, “é urgente baixar o preço dos transportes”, complementou.
“Enquanto houver injustiças e interesses que vão ao bolso dos madeirenses, nós, JPP, vamos estar sempre a lutar com isto”, numa referência, precisamente, ao transporte de mercadoria”, finalizou.