A análise crítica à proposta de Orçamento de Estado foi o foco da declaração política do PS, no período antes da ordem de trabalhos, na sessão plenária desta manhã.
Paulo Cafôfo apontou “o centralismo que ainda temos sobre nós”, numa situação em que “a Madeira não aparece onde devia aparecer, não por falta de necessidades, mas por falta de reconhecimento”, o que se reveste de “desrespeito” pelo território.
“Reconhecemos que o PS podia ter feiro mais, mas fez mais do que este governo PSD/DCS está a fazer”, afirmou Paulo Cafôfo, sublinhando que “o centralismo quer determinar o que é melhor para nós”, mas “a Madeira não é um apêndice, não é um apontamento na margem de um documento”.
O líder parlamentar do PS elencou algumas das medidas defendidas pelo partido como na questão da mobilidade aérea, majoração de apoios da DGIARTES à Região, Centro internacional de Negócios, habitação, impostos, ente outras. “Não são favores”, disse Paulo Cafôfo, sublinhando que a defesa de uma autonomia viva e forte deve unir os partidos.
Por outro lado, o socialista comentou a execução do PRR na Madeira, lamentando que a taxa de concretização seja inferior à média nacional, ficando-se nos 31%.
Mostrou-se preocupado com essa situação, com a Região a perder projetos, como ao nível das camas em lares, que poderá sofrer uma quebra de 380 camas em lares.