“Chapéus há muitos”, isso é certo, mas nenhum se iguala aos de palmito. Mais do que simplesmente cobrir as cabeças, estas peças de artesanato tornaram-se uma imagem de marca do Porto Santo, cuja produção, com a indiferença dos jovens e a evolução do mercado, foi perdendo fulgor.
Otília Melim tem 81 anos e é a única artesã da ilha dourada que continua a abraçar esta arte. A procura escasseia, os preços disparam. Se antes um chapéu custava menos de 30 euros hoje estão na casa dos 75. Já as bolsas – como pudemos ver nas etiquetas – rondam os 125 euros. Incrivelmente, ao contrário do que acontece com outras obras de artesanato que cativam mais os turistas, a produtora asseverou que os poucos que ainda os procuram são madeirenses.
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