O antigo presidente do SANAS Madeira, Paulo Rosa Gomes, reagiu à decisão condenatória de hoje do Juízo Central Criminal do Funchal dizendo tratar-se de uma "enorme injustiça".
"Não posso nem vou aceitar esta enorme injustiça", afirmou, numa declaração escrita enviada à nossa redação, na qual revela o passo seguinte: "Recorreremos".
O DN-Funchal noticiou hoje que Paulo Rosa Gomes foi condenado a uma "pena efetiva" de três anos de prisão pela prática "do crime de furto qualificado" e ainda a pagar ao Estado 110 mil euros, que o Ministério Público garante terem sido desviados pelo arguido.
"Nunca, ao longo do julgamento, foram provados algum tipo de aproveitamento para fins ilícitos da minha parte. Nunca. Não foram considerados os pagamentos e transferências de e para o Sanas Madeira, feitos por mim, de milhares e milhares de euros, a custo pessoal, durante vários e longos anos", declara Paulo Rosa Gomes.
O antigo dirigente recorda que fundou o Sanas há 30 anos e que criou e tornou-o "a maior e melhor organização de salvamento costeiro de Portugal, com instalações e equipamentos de nível mundial".
"O sanas é o que é hoje por minha causa e por causa da equipa que me acompanhou. Não posso nem vou aceitar esta enorme injustiça. Todas as contas foram aprovadas em assembleia geral. Recorreremos", pode ler-se na resposta enviada ao JM.
Alberto Pita