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Paulo Cafôfo quer que Governo Regional assuma propinas dos estudantes universitários

Data de publicação
27 Abril 2024
14:15

É na linha da frente que Paulo Cafôfo coloca a Educação, a qual afirmou que será “uma área prioritária e central” num eventual Governo Regional liderado pelo PS.

Conforme destacou uma nota enviada à redação, no debate ‘Educação: Caminhos de Futuro’, promovido esta manhã, o presidente dos socialistas reiterou que o ensino é importante para a qualificação dos madeirenses e para a competitividade da Região, pelo que o objetivo do partido é ter “uma Educação de excelência e gratuita”, caso venha a vencer as eleições do próximo dia 26 de maio.

O líder socialista explicou que esta é uma medida muito importante do ponto de vista do apoio às famílias, que têm muitas dificuldades para fazer face aos custos com a educação dos seus filhos, mas também para a qualificação da população, o que, por sua vez, poderá representar mais oportunidades, melhores empregos, melhores salários e mais rendimentos.

A este propósito, Paulo Cafôfo mais apontou algumas das medidas preconizadas pelo PS, a começar pela gratuitidade das creches para todas as crianças, salientando que o investimento na educação deve começar, precisamente, a partir da base.

Além disso, o candidato socialista garantiu que, com um Governo do PS, os estudantes madeirenses que frequentem o ensino superior na Região, no Continente ou nos Açores deixarão de pagar propinas, passando este encargo a ser suportado pelo Executivo.

Paulo Cafôfo referiu que existem 5.700 estudantes madeirenses no ensino superior e deu conta que esta medida terá um custo de quatro milhões de euros, mas sublinhou que se trata de um investimento estrutural que contribuirá também para uma Região mais bem preparada do ponto de vista económico e social.

“Nesta terra em que se gasta tanto dinheiro, tem de se gastar dinheiro onde ele é, efetivamente, mais necessário e prioritário, neste caso na educação e nas propinas do ensino superior”, declarou, acrescentando que “o Governo arrecada impostos e deve redistribuí-los, de modo que o ensino seja gratuito”, vaticinou, garantindo ainda o apoio à valorização da carreira docente.

Mudar o olhar sobre a Educação

Por seu turno, Rui Caetano, que teve a seu cargo a moderação do debate, apontou a visão estratégia do PS para a Educação, tendente à melhoria das aprendizagens e dos resultados. “Apenas com uma visão diferente será possível fazer uma mudança”, sublinhou.

O deputado e candidato considerou também que é preciso mudar a forma de encarar a Educação, olhando-a “com os outros e não contra os outros”.

“A Secretaria Regional de Educação fecha-se dentro de portas, dentro da sua torre de marfim e limita-se a mandar ordens”, criticou Rui Caetano, considerando que este processo tem de envolver os professores, o pessoal não docente, os encarregados de educação e a própria sociedade, numa estratégia de cooperação que permita alcançar melhores resultados.

Por fim, Isabel Garcês, uma das oradoras no debate, abordou a importância da aposta no pré-escolar como um fator decisivo para o futuro das crianças e encarou o investimento na educação como contributo para o empoderamento. A deputada e candidata destacou a preocupação do PS relativamente a esta questão, elogiando a gratuitidade das creches preconizada pelo partido. Esta é, como referiu, uma forma de “cuidar do futuro da nossa Região”.

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