Multiplicam-se as publicações nas redes sociais lamentando a morte de José Martins Júnior, o Padre Martins. Surgem dos mais diversos quadrantes, políticos, culturais e da sociedade civil.
Partiu o Homem que escolheu ser livre”, escreveu Victor Freitas, anterior líder do PS e deputado na ALRAM
“Estou profundamente triste... Perdemos um dos grandes. Conhecê-lo foi um enorme privilégio. Até sempre...”, escreveu Cátia Pestana, líder das Mulheres Socialistas.
“Que saudades já sinto do meu amigo músico e conversador de quem não me despedi. Muito obrigada por tanto. Paz à sua alma”, pode-se ler pela escrita de Natércia Xavier.
O anúncio da morte do padre José Martins Júnior, assumido na noite de quinta-feira pela Diocese do Funchal e publicado logo depois pelo Jornal, causou grande surpresa entre amigos e familiares do sacerdote da Ribeira Seca.
Segundo as primeiras e escassas informações, Martins Júnior terá morrido em casa.
De resto, cerca de três horas depois de conhecida a morte do padre da Ribeira Seca, ainda se encontravam algumas pessoas junto à residência onde Martins Júnior vivia. Também era notório algum aparato, conforme soube o JM.
O delegado de saúde foi chamado ao local, como acontece em situações semelhantes de mortes com origens por apurar.
Aparentemente nada fazia prever este desfecho. O padre Martins, como era conhecido em toda a Madeira e no País inteiro, continuava a fazer uma vida normal, agora numa nova fase de estudo uma vez que estava a trabalhar no seu doutoramento.
José Martins Júnior tinha 86 anos. Em 1975 foi pela primeira vez presidente da Câmara Municipal de Machico, durante cerca de um ano, regressando depois, para uma primeira eleição em 1989, sendo reeleito em 1993, deixando a autarquia em 1997.