Mónica Freitas, candidata pelo PAN, manifestou, em nota de imprensa, a sua "total indignação" perante uma referência feita pelo partido ADN.
A candidata refere-se à nota do partido, na qual o ADN dizia "recusar baixar os braços contra os abusos do lóbi LGBT nas escolas".
O PAN "não poderia deixar passar afirmações, tais como, considerar que é um abuso a aprendizagem sobre identidades de género e orientação sexual", reforçou Mónica Freitas, acrescentando que "este tipo de pensamento é querer recuar anos na civilização e no desenvolvimento de uma sociedade".
"As questões LGBTQIA+ fazem parte da nossa sociedade, estamos a falar de uma comunidade que é composta por pessoas, que têm os mesmos direitos e deveres", destacou. "Ao contrário do que afirma a lista encabeçada por Miguel Pita, o Governo Regional tem sido resistente à implementação de um sério apoio e investimento no que diz respeito à igualdade de género, logo pelo facto, de sermos a Região do País onde não é obrigatório a aplicação da paridade", reforçou a candidata.
Mónica Freitas defendeu, neste sentido, "a aposta na educação pela cidadania nas escolas, devendo haver uma articulação direta com as associações do terreno que são especializadas nestas questões, de modo a garantir uma aprendizagem plena e efetiva".
Além disso, a candidatura defende "a implementação de WC individuais, garantindo a segurança e privacidade de todas as pessoas, quer nas escolas, quer em qualquer estabelecimento aberto ao público".
Em suma, a candidata às Eleições Regionais assume "o compromisso de defender as liberdades individuais dos jovens madeirenses e porto-santenses na Assembleia Regional da Madeira".
Lígia Neves