Miguel Silva, cabeça-de-lista pela Alternativa 21, coligação entre o MPT e o Aliança, criticou os “carreiristas da política”, referindo-se a estes como “gente que desde sempre tira o seu sustento da política”.
“Estes, para além de desconhecerem a dureza das condições de vida da população em geral por habitarem um mundo à parte, criam um ambiente de intriga nos partidos e na governação para manterem o seu sustento e são dóceis perante os poderes económicos para garantirem o financiamento dos partidos e um eventual ‘tachinho’ bem renumerado para si e/ou para os seus familiares”, começou por referir.
Ainda a este respeito, Miguel Silva afirmou que “os carreiristas da política são mais tentados pelo compadrio e corrupção”, tendo em conta que “não têm emprego certo”.
“As intrigas que fazem afastam as pessoas honradas da política”, disse, acrescentando que quando têm um cargo público, devido à necessidade de o manter, “têm mais predisposição a fazer atos moralmente e eticamente reprováveis”.