Em 2024, foram decretados 454 divórcios de casais cuja morada de famílias situava-se na Região Autónoma da Madeira, menos 66 do que em 2023, o que corresponde a uma taxa bruta de divorcialidade de 1,8‰ (2,0‰ em 2023).
Os dados provisórios dos casamentos dissolvidos por divórcio, divulgados esta terça-feira pela Direção Regional de Estatística da Madeira, mostram que, no Porto Moniz, registou-se a menor taxa de divorcialidade da Região (0,8‰), enquanto na Ribeira Brava se verificou o valor mais elevado, com 2,3 divórcios por mil habitantes.
A grande maioria dos divórcios decretados diziam respeito a divórcios entre pessoas de sexo oposto. Segundo a DREM, registaram-se quatro divórcios entre pessoas do sexo masculino e igualmente quatro divórcios entre pessoas do sexo feminino.
Em 2024, 71,6% dos divórcios decretados diziam respeito a divórcios “por mútuo consentimento”. Os restantes 28,4% resultaram de divórcios decretados “sem consentimento de um dos cônjuges”.
“A idade média ao divórcio era de 48,9 anos para os homens e de 46,2 anos para as mulheres (49,0 anos e 46,6 anos em 2023, respetivamente)”, acrescentam os mesmos dados.
Dos divórcios decretados em 2024, 67,8% resultaram de casamentos com duração superior ou igual a 10 anos (308 divórcios), enquanto 32,2% decorreram de uniões com menos de 10 anos (146 divórcios). Destaca-se que 41,4% dos divórcios decretados foram de casamentos com duração superior ou igual a 20 anos (188 divórcios), com especial incidência no grupo 20-29 anos (109 divórcios; 24,0%). A DREM realça ainda ainda que 17,4% dos divórcios decorreram de casamentos com duração superior ou igual a 30 anos (79 divórcios).