Apesar da adesão modesta ao protesto, contra o Pacote Laboral, o dirigente da USAM destacou a importância da mobilização, reconhecendo que “na Madeira há uma dificuldade estrutural em participar em ações de protesto, porque ‘toda a gente conhece toda a gente’”.
Questionado sobre os próximos passos, Alexandre Fernandes garantiu que “todas as formas de luta estão em aberto”, incluindo manifestações, arruadas e greves, caso o Governo mantenha a proposta sem diálogo com os parceiros sociais.
“O Governo já mostrou que não tem vontade de negociar. A luta vai continuar, e hoje a jornada de Lisboa mostra que os trabalhadores de todo o país estão unidos nesta causa”, concluiu o sindicalista.
A manifestação no Funchal decorreu em simultâneo com outras iniciativas em várias regiões do país, num dia de protesto nacional contra o pacote de alterações à legislação laboral.