’Mulheres que fazem a diferença’ foi o tema de uma mesa-redonda, relaizada esta sexta-feira, em que mulheres, de áreas profissionais distintas, partilharam com alunos da Escola Secundária Jaime Moniz (Liceu) os seus percursos de vida.
A iniciativa, promovida pela Secretaria Regional de Inclusão, Trabalho e Juventude, no âmbito das comemorações do Dia da Mulher (8 de março) contou com os testemunhos de Rita Rodrigues, Cláudia Silva, Sónia Pereira e Joana Câmara, cujos percursos profissionais na área da cultura, economia, política e tecnologia, respetivamente, “marcaram a diferença, pelo sucesso, empenho, os desafios superados e o impacto na sociedade”, conforme comunicado divulgado.
A efeméride foi também assinalada com uma cerimónia de distinção de oito iniciativas empresariais impulsionadas por mulheres, através do Programa de Criação de Empresas e Emprego (CRIEE), dinamizado pelo Instituto de Emprego da Madeira, entre 2021 e 2024, e que resultou na criação de dois ou mais postos de trabalho.
“Este reconhecimento, corporiza, de forma simbólica, a coragem que cada uma de vós evidenciou na criação e implementação do vosso projeto empresarial, mas distingue, igualmente, o estímulo impulsionador dos programas e iniciativas promovidas pelo Governo Regional, através da Secretaria Regional da Inclusão, Trabalho e Juventude, por via do Instituto de Emprego da Madeira”, explicou a secretária regional, Ana Sousa, durante a cerimónia.
A Secretaria Regional recorda que as questões da igualdade entre géneros, nomeadamente a promoção da igualdade de oportunidades no trabalho, no emprego e na vida pública, estão enquadradas na execução do IV Plano Regional de Igualdade e Cidadania Ativa (PRICA) e do III Plano Regional para a Igualdade de Género e Cidadania (PRIG).
Sendo esta sexta-feira o Dia de Luto pelas Vítimas da Violência Doméstica, Ana Sousa recordou também este flagelo, que atinge na sua maioria as mulheres.
Lembra, em comunicado, que a Região tem combatido com a priorização das campanhas de sensibilização, o reforço de medidas de intervenção em saúde mental, a criação de Casas de Emergência e de um complemento regional direcionado para a autonomização das vítimas de violência doméstica, entre outras iniciativas integradas no III Plano Regional contra a Violência Doméstica (PRCVD).