O Livre-Funchal, com a candidatura encabeçada por Marta Sofia, esteve nas zonas altas onde passou a mensagem de que missão desta candidatura é clara: é um “contrato de dignidade e futuro” com todos os funchalenses, propondo uma mudança de paradigma face a uma gestão que “tem falhado” em responder às crises estruturais da cidade.
O partido lembra que é crucial a revisão legal do PDM e regulamentos para impedir construções em zonas de risco e a preservação de áreas agrícolas e espaços verdes.
O Livre diz estar empenhado em dar voz aos problemas das zonas altas.
“Lutaremos pelo Saneamento Básico Urgente e pela realização de obras prioritárias nas zonas de maior risco , e pela revisão de regulamentos para impedir construções em zonas de risco. Propomos ainda a criação de uma equipa intermunicipal de gestão de combustíveis e a logística de biotrituração para prevenir o risco de incêndios”, reforça, constatando que a população sénior nas zonas altas é um grupo particularmente vulnerável. O Livre diz estar empenhado em combater o isolamento social e as dificuldades de mobilidade, garantindo a sua dignidade
Nesse sentido, propoe a expansão de serviços de proximidade e apoio domiciliária, e a criação do programa “Vizinhos de Alerta” para combater o isolamento social.
“Exigimos financiamento para habitação assistida e acessível para idosos e pessoas com mobilidade reduzida, e implementar e dinamizar um sistema de “Transporte a Pedido” para cidadãos idosos ou cidadãos com mobilidade condicionada, garantindo que a distância não é um obstáculo para aceder a serviços de saúde, comércio ou atividades sociais”, aponta.
O livre lembra, também, que a crise da habitação atinge de forma aguda as zonas altas, marcada pela existência de habitação precária, subutilizada ou abandonada. Mais refere que o programa ‘Habitar +’ dará apoio técnico, financiamento e acompanhamento de obras a famílias de baixos rendimentos e proprietários de imóveis degradados para reabilitação.
“O problema da habitação é generalizado em toda a cidade é por isso que propomos capitalizar o Fundo Municipal de Habitação para programas de emergência e Housing First , direcionando frações vazias em empreendimentos já construídos para casos urgentes.Para os jovens trabalhadores as famílias ou pessoas singulares, a quem as rendas especulativas expulsam , lutaremos para que novos empreendimentos com benefícios fiscais incluam quotas de 15% de habitação pública e 20% de rendas acessíveis com benefícios de isenção de taxas camarárias”, denota.
Na Assembleia Municipal, o Livre garante que “será a força motriz por um PDM Ecológico , pela proteção da costa marítima de nova construção imobiliária , e por uma Mobilidade que prioriza as pessoas”.
“‘O Funchal não pode continuar a ser uma cidade de duas velocidades: uma para o cartão-postal e outra para o esquecimento das zonas altas, da habitação precária e dos nossos idosos isolados. A nossa candidatura à Assembleia Municipal, encabeçada por Marta Sofia, é a garantia de que os princípios de Liberdade, Ecologia e Inclusão Social vão ecoar onde as decisões são tomadas. Chegou a hora de dar voz a quem está à margem, de exigir Habitação Digna e de construir a Resiliência Climática que a nossa cidade merece. Não estamos aqui apenas para fiscalizar, estamos aqui para transformar”, remata Marta Sofia.