Rafael Nunes (JPP), apontou o dedo ao Governo por, conforme considerou, não enfrentar os interesses no transporte marítimo e questionou os lucros da GESBA.
A gestão da GESBA – Empresa Pública de Gestão do Sector da Banana da Madeira, voltou a ser tema central. Embora tenha reconhecido uma mudança recente na postura do executivo, que começou a reduzir algumas despesas consideradas supérfluas dentro da empresa, Rafael Nunes sublinhou que continua por resolver uma questão fundamental: os custos e interesses ligados aos transportes marítimos.
“Qual foi o medo de negociar a fatia de leão com os senhores que controlam o transporte marítimo?”, questionou o deputado, insinuando que o Governo evitou enfrentar os grandes interesses económicos que dominam este setor. Para o JPP, esta omissão tem consequências diretas na rentabilidade da produção agrícola regional.
Nunes foi mais longe ao interrogar a lógica por trás da distribuição dos lucros obtidos com a exportação da banana. Segundo o deputado, a duplicação do valor das vendas da GESBA não se refletiu numa valorização equivalente dos pagamentos feitos aos agricultores.