O JPP considera que a obra do Portinnho, suspensa pela Direção Regional de Ambiente e Mar, foi transformada numa “arma de arremesso político” na “reta final da campanha”.
“Com o JPP qualquer investimento privado é sempre avaliado no âmbito do interesse público e do incremento da qualidade do território e do seu usufruto por parte da população”, defende o partido em comunicado.
Considera o JPP que “o atual projeto para o Portinho é de muito menor impacto do que aquele que foi aprovado no tempo do PSD, que agora se arvora em defensor da paisagem, mas que esteve na origem da aprovação de um projeto com muito maior impacto paisagístico”.
O partido sublinha que está em causa um projeto que, “além de ser um importante investimento para o concelho, tem como contrapartida a criação de uma área de acesso público e de cerca de 250 estacionamentos. Ou seja, vai devolver e requalificar um acesso à data inacessível e sem condições de utilização”.
Citando Élia Ascensão, presidente e recandidata à Câmara Municipal de Santa Cruz, o JPP sublinha a ideia de “um aproveitamento político com base na mentira e no apagar de um passado que existiu e que era bem mais lesivo para a paisagem do que o atual projeto.
“O barulho que se faz nas redes sociais e na comunicação social por vezes não tem a mínima ligação com a realidade, e é movido, por um lado, pelo desconhecimento, e, em outros casos, pelo ódio e por razões subterrâneas”, vincou.