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JPP acusa PSD de fazer da saúde mental “o parente pobre”

Data de publicação
05 Março 2025
12:02

O Juntos Pelo Povo (JPP), reuniu com a direção da Casa de Saúde S. João de Deus.

No final, consideraram o seguinte: “Os problemas são muitos, e saímos daqui com uma péssima certeza: o PSD faz da Saúde Mental o parente pobre do setor da Saúde na Região”, afirmou a presidente do JPP, Lina Pereira, que integrou a delegação do partido, composta por Patrícia Spínola e Paulo Alves.

“O Governo Regional tem descurado a importância de trabalhar a área da Saúde Mental e a prova flagrante disso é manter um valor pago de diária abaixo do mínimo necessário para a salvaguarda da prestação de cuidados ao doente, que na Região é de 58€ e no continente 72€, havendo já negociações para os 75€”, explicou Lina Pereira.

“Quando comparado com o valor mais baixo pago pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) a uma entidade privada (na RAM não há instituições públicas com a valência de saúde mental), o valor sobe para os 150€, o que torna a diária paga pelo Governo Regional ainda mais vergonhosa”, sublinha. “Na saúde mental, os ‘ganhos em saúde’ sentem-se quando, por exemplo, um doente ganha autonomia no seu quotidiano, quando consegue ir ao supermercado, controlar a sua medicação, etc, portanto, medir os ‘ganhos em saúde’ na saúde mental não pode ser um simples somatório quantitativo do número de consultas feitas, tem de haver um acompanhamento do doente na sua comunidade”, disse ainda a mesma voz.

“Não tem existido vontade política para implementar o básico necessário na área da saúde mental, com um serviço público que permita responder às necessidades. Contudo, houve dinheiro para comprar o equipamento necessário para dar seguimento a uma terapêutica utilizada (eletrochoques), há profissionais devidamente habilitados, há know-how e há experiência, o problema é que o serviço público tem esta máquina encostada a um canto, e, com custos elevados para o doente, a família e a própria Região, enviam estes doentes para o Continente, com a ridícula alegação de que não há uma sala, um espaço para para que o tratamento se faça na Região. Isto é mais uma prova de que é preciso refundar o Serviço Regional de Saúde (SESARAM), um exemplo cabal do alastrar da má gestão no SESARAM num dos setores públicos mais importantes da sociedade, que é a saúde mental das populações”, concluiu.

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