O presidente da Assembleia Municipal do Funchal, José Luís Nunes, manifestou hoje, na sua intervenção inicial antes da discussão e votação de 18 pontos agendados para o período antes da ordem do dia, a sua preocupação com a desgovernação nacional.
Falou do caso da TAP, "em que as verdades hoje, são inverdades de amanhã". Abordou também a Justiça "que nos falha e que alegadamente vai deixar prescrever crimes graves", dando o exemplo do caso José Sócrates.
Abordou a saúde "que está moribunda" em território continental e referiu-se ainda ao problema das constantes greves de professores. Tudo isto levou o presidente da Assembleia Municipal do Funchal a recordar a história infantil 'O rei vai nu'.
"O momento atual faz-me lembrar a história infantil intitulada o ‘Rei Vai Nu’, que relata como dois indivíduos enganaram o rei, fazendo-o acreditar que lhe haviam tecido vestes que só os inteligentes conseguiam ver. Neste caso, não é o Rei que vai nu. É o Povo que vai Nu. Mas, felizmente, parece que o povo já se começa a aperceber disso."
Carla Ribeiro