Francisco Jardim Ramos enalteceu, na sua declaração política no ‘Parlamento na Comunidade’, a transformação ocorrida, graças à autonomia, no concelho do Porto Moniz, que antes “vivia nas trevas”, que só tinha uma estrada, com longas viagens para o Funchal.
O também ex-secretário regional da Saúde reconheceu que o desenvolvimento chegou a todas as freguesias, que houve infraestruturas importantes para a abertura da Madeira ao mundo, nomeadamente o Aeroporto, a coesão social, a educação, a cultura e economia aberta, entre outras matérias.
Lembrou a criação do Centro internacional de Negócios e a importância de ter sido reforçada a ligação aos emigrantes na diáspora.
“A autonomia não é uma obra acabada. Há que continuar a lutar pela coesão social, por mais autonomia e desenvolvimento”, vincou Jardim Ramos, que rejeita a necessidade de haver um representante da República.
“Há novos desafios, sociais, financeiros, de mobilidade, de continuidade territorial e todos devem merecer a atenção e resposta dos decisores políticos”, disse, saudando ainda a anunciada criação de um grupo de trabalho para a revisão da lei de finanças regionais.
A concluir, fez votos para que a Autonomia continue a crescer.