Pelo deputado único da Iniciativa Liberal, o tema da mobilidade não deve se cingir apenas ao subsídio social, mas reconheceu que este modelo tem méritos. Contudo, possibilitou o aumento dos preços das passagens.
A seu ver, o SSM beneficia a TAP e afasta a concorrência, com companhias a sair da rota da Madeira ou a diminuir número de ligações. “É um modelo com atributos, mas prejudica o destino como um todo, porque viajar para a Madeira tornou-se um luxo ao alcance de todos”. Gonçalo Camelo sugeriu que sejam criados incentivos para a escolha do menor preço.
Eduardo Jesus lembrou a existência de tetos máximos na Madeira e nos Açoes, embora com valores distintos, comentando que os Açores têm menos 7% dos beneficiários do SSM e gastam quase o dobro. Afirmou que o subsídio na Madeira representa 45 milhões de euros em reembolsos e, nos Açores, 81 milhões, com menos passageiros, mas um teto mais alto.
“Alguém tem dúvidas de que um teto não é uma mais valia?”, questionou.