O IL considera "urgente refundar a Autonomia", tendo em conta a pobreza existente na Madeira.
"Mais de 30% dos madeirenses correm risco de pobreza. Quase um terço da população do arquipélago. 75.000 de nós em risco de pobreza. Pessoas que ganham por ano 6.653€ ou menos, 550€ por mês ou menos", frisou Carla Chatterly, em comunicado à imprensa.
Uma vez que "a maioria dos trabalhadores ganham o ordenado mínimo", refletem "o retrato dos trabalhadores pobres, dependentes, que têm de escolher entre o pão e a habitação. Quando trabalhar não é a solução para a pobreza, está tudo errado", exprimiu a candidata.
Mas "há pior", recordou, "há os que são totalmente dependentes. Os que não têm nada, miseráveis. Temos um taxa absurda de 11% de privação material severa. São cerca de 27.500 madeirenses nesta situação", asseverou.
Neste sentido, Chatterly considera "inexplicável como chegámos aqui", tendo em conta que "deixámos que a pobreza se tornasse natural. Racionalizamos a pobreza. E é inaceitável que assim seja".