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IL quer acabar com a burocracia e as ineficiências na saúde

Lígia Neves

Jornalista

Data de publicação
12 Maio 2025
13:00

“Uma mãe que falta várias vezes ao trabalho para poder obter os documentos necessários para poder acompanhar o filho doente. Um profissional com doença crónica que tem de repetir o mesmo processo burocrático todos os meses. Um utente que vê a sua posição na lista de espera recuar, sem saber porquê, ou que não consegue transmitir a sua ficha clínica ao médico por si escolhido, sendo forçado a repetir exames e diagnósticos”, começa por referir o IL, em comunicado, vincando que estes exemplos “não são teóricos”, mas sim, “sintomas de um sistema de saúde desorganizado, opaco e ineficiente”.

Deste modo, a Iniciativa Liberal pretende “mudar este panorama, apresentando propostas concretas para simplificar, digitalizar e tornar mais humano o funcionamento dos serviços de saúde”, afirma João Côrte Fernandes, cabeça de lista.

O Manifesto Eleitoral da Iniciativa Liberal defende, assim, a criação de um Certificado de Incapacidade Recorrente e Intermitente, “com validade anual e renovável”, a simplificação dos processos de assistência a menores doentes, “facilitando a vida dos pais, e a reforma do modelo de contagem da Lista de Inscritos para Cirurgia, protegendo os utentes e melhorando a informação”.

Para além do mais, “e porque a aposta na digitalização e no uso de dados assume-se como um pilar fundamental para um sistema mais justo, transparente e eficiente”, a Iniciativa Liberal propõe a criação do Registo de Saúde Eletrónico Universal (RSEU), “uma plataforma digital única, integrada e segura, que reúne toda a informação clínica de cada cidadão e a torna acessível a todos os prestadores de cuidados de saúde autorizados pelo mesmo, independentemente de serem públicos, privados ou do setor social”.

“Quem precisa de ajuda não pode ser tratado como um processo administrativo. Queremos um sistema onde as decisões são claras, os dados são úteis e as pessoas não se perdem entre formulários, certificados, consultas e silêncio”, concluiu João Côrte Fernandes.

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