No seguimento da recente vinda da ministra da Justiça à Madeira, para discutir as matérias que tutela, o Grupo de Coordenação Local da Iniciativa Liberal Madeira lamenta que “não tenham vindo mais Ministros”, nomeadamente que a ministra da Administração Interna “não tenha também estado presente nesta visita, pois assim poderia esclarecer a atual situação da esquadra da PSP de Machico e trazer respostas concretas à população”.
A Iniciativa Liberal Madeira considera que “as condições precárias das instalações da PSP de Machico representam a negligência e o descaso em relação à Região. É importante destacar que a responsabilidade pela construção e manutenção das esquadras é do Ministério da Administração Interna, e o que deveria ser uma prioridade na agenda governamental continua relegado a segundo plano, deixando os agentes da autoridade e a população numa posição de profunda frustração”.
“A prometida nova esquadra da PSP em Machico, anunciada há vários anos pelo Partido Socialista, pela Câmara Municipal e agora pelo Governo do Partido Social Democrata, é um projeto que deveria já estar em funcionamento e que permanece como uma promessa não cumprida. Enquanto isso, os agentes da PSP continuam a desempenhar as suas funções em condições indignas, enfrentando limitações estruturais que comprometem tanto a eficiência do serviço quanto o seu próprio bem-estar. Esta situação, que deveria ser prioritária, permanece sem solução”, diz o partido, em comunicado.
“A cada nova promessa adiada e a cada visita sem resultados tangíveis, aumenta a desconfiança nas lideranças políticas e o sentimento de abandono da Região. A segurança pública não pode continuar a ser negligenciada, e a construção da nova esquadra de Machico precisa de um compromisso real por parte do Ministério da Administração Interna”, refere António Nóbrega, do Grupo de Coordenação Local da Iniciativa Liberal Madeira.
“É hora de substituir as promessas por ações concretas que garantam condições dignas aos agentes da PSP e uma maior segurança para a população madeirense”, conclui António Nóbrega.