Com dois anos de mandato a serem cumpridos em outubro deste ano, Pedro Calado aproveitou a sessão solene do Dia da Cidade do Funchal para fazer um balanço do "aliciante desafio" na Presidência da Câmara Municipal do Funchal.

O autarca afirmou que já muito foi feito de novo, "mas muito mais há ainda para fazer, para que o nosso projeto de um "Funchal Sempre à Frente" continue a avançar, sem recuos, sem fugir aos problemas, ouvindo a população, dialogando, procurando as melhores soluções para todas as questões diárias da governação." E isto, "sem nunca esconder a realidade, sem a deturpar, sem ter medo de enfrentar os desafios, transformando-os em oportunidades, como sempre prometemos que o faríamos".

No seu balanço, Calado destacou a adoção de uma estratégia fiscal para atrair os mais jovens para a cidade, com isenção de IMI e IMT na aquisição habitação própria e permanente, mas também de IMI para jovens que reabilitem prédios urbanos.

"Implementámos o programa jovem atleta, através do qual estamos a apoiar o desporto de formação, ao mesmo tempo que promovemos a prática desportiva e sensibilizamos para que a nossa sociedade se mobilize num combate coletivo contra o consumo de drogas e outras substâncias psicoativas", lembrou.

Na cultura, a cidade está "mais viva". 2% do Orçamento Municipal são para a cultura e para eventos desta natureza. "E não só reforçamos os apoios, como não esquecemos a formação e o estímulo aos nossos jovens talentos".

"Iniciámos a devolução progressiva do IRS aos Funchalenses, tendo por objetivo atingir, em 2025, os 5%, máximo permitido por lei (20,3M€). Este ano, os nossos munícipes já começaram a sentir este reembolso e, para o ano, vamos chegar aos 4%".

A recordar o Orçamento Participativo do Funchal, "com um reforço significativo de verbas. São 550 mil euros, divididos em quatro categorias, num projeto ainda a decorrer e em fase de recolha de propostas", apontou ainda, adiantando que os já projetos vencedores serão executados já no início do próximo ano. "Connosco, os projetos do Orçamento Participativo são para implementar e concretizar no terreno".

"Eliminámos a Derrama, avaliada em mais de 6M€, e que constitui um importante contributo para a atividade económica, contribuindo para o melhoramento e desenvolvimento das empresas que, deste modo, podem investir mais e melhor nas suas atividades e gerar a criação de mais postos de trabalho", disse ainda, sem esquecer a criação dos programas de apoio ao comércio, ALAVANCAR e o ABRIR-FUNCHAL. "Reforçámos estes programas em 600 mil euros, o que representa um aumento de 20% em relação ao orçamento inicial de 2022".

O autarca lembrou também a nova dinâmica implementada nos Mercados Municipais. "Com a Requalificação do Mercado dos Lavradores (um projeto que envolve quase 500m€), bem como a dinamização do Mercado da Penteada, temos hoje muito mais espaços comerciais a funcionar nestes dois mercados, o que, sem dúvida, beneficia a população do Funchal, da Região, os inúmeros viajantes que nos visitam e todos os funcionários e empresários que ali trabalham".

Paula Abreu