Naquela que foi segunda reunião semanal da Câmara Municipal do Funchal, do atual executivo, decorrida na manhã desta quinta-feira, foram reprovadas duas propostas da oposição.
No rescaldo, Jorge Carvalho explicou que não fazia qualquer sentido aprovar uma proposta do Chega, no sentido de ‘abertura do processo conducente à declaração de carência de emergência habitacional do município do Funchal’ que, de resto, teve votos contra também de JPP e PS. O presidente explicou que há uma estratégia em curso, relativamente recente, pelo que não seria oportuno avançar para aquela medida.
Reprovada foi também uma nova tentativa de introdução da Polícia Municipal, por parte do PS, sendo que aqui o Chega também votou contra e o JPP absteve-se. Carvalho deixou implícito que essa implementação não pode ser uma medida avulsa e sim bastante ponderada, lembrando, por exemplo, que requer recrutamento de profissionais especializados e não a transição de carreira de atuais fiscais.
No mais, foram aprovadas as propostas da maioria PSD/CDS, no que respeita à designação de representantes nas empresas SocioHabita e FrenteMar, também na atribuição de apoio à vereação, alargamento da Travessa do Pico da Igreja e ainda atribuição de manuais e matéria escolar, ao ensino básico.
A jusante, o presidente disse não haver razões para proceder a alterações nas lideranças daquelas duas empresas municipais.
Jorge Carvalho explicou ainda que a questão dos gabinetes para os vereadores da oposição está a ser tratada, lembrando que no anterior quadriénio era apenas uma força, a Confiança, e que agora são três – JPP, Chega e PS – pelo que será necessário proceder a adaptações.