Francisco Gomes, deputado madeirense eleito à Assembleia da República pelo Chega voltou a visar a imigração, particularmente de pessoas islâmicas, considerando que esta representa “um risco direto para a segurança e para os valores da sociedade portuguesa”, e acrescentando que a mesma “não é compatível com algumas das noções mais básicas da nossa civilização”. As palavras de Francisco Gomes são reproduzidas num comunicado acerca da atividade parlamentar do partido, através do qual é dado eco às propostas que o Chega quer incluir no Orçamento do Estado.
Entre estas medidas estão a criação de uma polícia de fiscalização de subsídios, o pagamento de um suplemento de missão aos polícias da nova Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras e a construção de centros de deportação de imigrantes ilegais em território nacional, conforme se pode ler numa nota de imprensa enviada às redações sob o título “Chega exige fiscalização de subsídios e centros de deportação de imigrantes no Orçamento”.
O partido realça que estas propostas são prioritárias para “proteger a soberania nacional” e enfrentar o que é apontado no comunicado como “desorganização crescente” nas políticas migratórias. A nota do Chega acusa ainda o Estado de ter permitido a proliferação de abusos no acesso a apoios públicos, alegando que muitos destes estarão a ser canalizados para cidadãos estrangeiros, que o partido acusa de não contribuírem ou respeitarem as regras do país.
“Portugal está a pagar milhões a quem não trabalha e nem sequer devia estar cá”, afirma Francisco Gomes, citado no referido comunicado. “Queremos vigiar os subsídios, reforçar a polícia e começar a deportar quem ameaça a nossa segurança.”
O deputado madeirense defende que a criação de centros de deportação é uma medida de justiça e defesa nacional, e critica a passividade do Governo da República face ao que diz ser o crescimento de comunidades muçulmanas que, no seu entender, “recusam a integrar, criam focos de instabilidade e desafiam abertamente as autoridades”.
“O islamismo radical não é compatível com os nossos princípios de liberdade, igualdade e respeito pelas mulheres. É uma cultura religiosa que alimenta a violência e que nos quer dominar”, alegou, acrescentando que “defender Portugal é cortar o mal pela raiz, antes que seja tarde demais” e concluindo que “o Chega está preparado para liderar esse combate”.
A terminar a nota enviada às redações, o Chega garante que “dificilmente apoiará uma proposta de Orçamento do Estado que não contemple estes aspetos”. O partido diz que, “sem estas medidas, não há seriedade, nem compromisso, com a segurança dos portugueses”.