O deputado madeirense Francisco Gomes, eleito pelo CHEGA para a Assembleia da República, acusou o Partido Socialista (PS) de ser um partido “fraco, frouxo, incapaz de defender os interesses dos portugueses”.
As críticas vieram num debate sobre imigração e forças de segurança, que teve lugar no parlamento nacional, e no qual o deputado do CHEGA também culpou a PS de “alinhamento com a esquerda disfórica” em questões cruciais para o país.
“Onde estava o PS quando o CHEGA marchou por Portugal e pelas Forças de Segurança? Eu digo-lhe: trancado em casa. Num silêncio fraco, frouxo, covarde e que vos põe de mãos dadas com a Esquerda radical deste país.”
O parlamentar destacou que, a seu ver, o PS falha “constantemente” na luta por medidas concretas, como o subsídio às forças de segurança e o controlo da imigração. Para Francisco Gomes, o partido prefere uma abordagem burguesa, elitista e distante da realidade dos portugueses comuns.
“Estão ao lado de quem quer que venham ter filhos à nossa conta – e põe na rua quem dá filhos a Portugal. Ao lado de quem defende os delinquentes dos bairros – mas condena os portugueses que trabalham. Ao lado de quem pede morte à polícia – mas chama a polícia quando vê morte à frente.
”Francisco Gomes desafiou o PS a mudar de postura e a apoiar propostas do CHEGA, como o referendo sobre imigração e o reforço de apoios às forças de segurança. O deputado afirmou que os portugueses esperam respostas concretas e exigem partidos que coloquem os seus interesses e as suas prioridades acima de agendas políticas.
“Vão pôr a mão na consciência e aprovar o subsídio para a PSP? Vão pôr a mão na consciência e lutar contra a bandalheira? Vão pôr a mão na consciência e lutar pelos portugueses? Nós queremos saber, esta casa quer saber e Portugal quer saber!”, declarou.