Mitigação, redução das emissões de CO2 para a atmosfera, adaptação e resiliência, assim como a geoengenharia, são, na ótica de Filipe Duarte Santos, geofísico, as respostas a dar ao avanço das alterações climáticas.
A conferência ‘Merecer o Futuro II’, a decorrer esta tarde na Centro Cultural e de Investigação do Funchal (CCIF), a partir das 15 horas, terá como orador Filipe Duarte Santos, geofísico e professor universitário da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que, em declarações aos jornalistas, esta manhã, antecipou o tema sobre o qual se irá debruçar no âmbito da conferência organizada pela Câmara Municipal do Funchal.
O orador convidado, referindo-se às questões que versam diretamente sobre as alterações climáticas, referiu que as principais respostas a dar, no futuro breve, passam pela “mitigação”, consistindo na redução das emissões.
“A outra é a adaptação, criar resiliência, que foi aquilo que estávamos a falar aqui da Madeira e a terceira é a geoengenharia”, elaborou.
Noutro aspeto, frisou que há que ter em linha de consideração a relação entre o homem e o clima. “Fazer um pouco a história desta relação”, apontou.
“O meu apelo é que se sigam no mundo as iniciativas que certos países, como Portugal, e certas cidades, como o Funchal, estão a fazer. Estes projetos, como o projeto que foi apresentado no início desta semana, o Plano de Ação Climática do Município, fazem diferença e são fundamentais na sua perspetiva.