Depois de conhecidos os resultados, Élia Ascensão transmitiu, em primeiro lugar um “agradecimento de coração” a todos os que votaram no JPP, neste domingo de eleições autárquicas.
A discursar depois de fechados os resultados no concelho de Santa Cruz, que votou JPP em todas as freguesias, a candidata eleita expressou que “fizemos e conseguimos fazer o pleno, com cinco presidentes de Junta”, sublinhou, admitindo que tinha alguns receios de que não seria possível.
A presidente da câmara eleita expressou ainda palavras de reconhecimento à candidata eleita da Assembleia municipal, Júlia Caré, para um novo mandato.
Na “onda verde pelo concelho”, Élia Ascensão disse que foi feita “política limpa” durante a campanha, no terreno. Enalteceu o trabalho feito nos últimos meses, assumindo que sente o peso da responsabilidade que tem daqui para a frente, agora sem o apoio de Filipe Sousa, agora deputado nacional.
“A onda verde chegou a santa cruz há 13 anos e lamento informar a quem assim não queria, que a onda verde vai continuar por mais 4 anos”, prometeu, querendo seguir para a rua celebrar.
Sobre ter perdido um vereador em relação há quatro anos, Élia Ascensão garantiu que o projeto continua robusto e forte. Tem uma vereação e um chefe de gabinete fortes, afiançou, garantindo também que o trabalho será intenso em todas as freguesias.
De salientar que o novo chefe de gabinete é o candidato que não foi eleito, mas que poderá ter pelouros, disse. “Querem fazer passar que o JPP perdeu, mas ganhamos por mais quatro anos”, vincou.
Depois de um período de transição, com a saída de Filipe Sousa, e com constrangimentos verificados no percurso, a candidata eleita não tem dúvidas que o JPP venceu de forma inequívoca.
Élia Ascensão salientou ainda que há renovação no partido, que é “de gente de bem” e que houve novas pessoas que decidiram confiar no JPP, apontando que a onda verde atingiu outros concelhos.
Sobre a ausência de Élvio Sousa neste momento da vitória, Élia Ascensão explicou que o secretário geral foi apoiar a candidata do Funchal, e que iria ainda regressar a Santa Cruz, que “continua a ser a capital do JPP”.