O secretário regional de Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, afirmou hoje que o Governo Regional tem estado em permanente contacto com o Ministério das Infraestruturas, e diz ter o conhecimento de que a referida tutela tem dialogado com os sindicatos no sentido de verificar qual é a evolução do aviso de greve da easyJet. A companhia já foi sensibilizada para o caso da Região, sendo que por esta altura decorre uma fase de negociações pela manutenção da totalidade da operação.
“Entendemos que a Madeira, sendo uma região ultraperiférica, insular, sem outra capacidade de acesso que não seja por via aérea, os serviços mínimos que devem ser respeitados devem corresponder à totalidade da operação que já se encontrava programada”, afirmou Eduardo Jesus, à margem da abertura de uma exposição no MUDAS.Museu.
Aos jornalistas, o governante realçou que, numa fase de grande procura, os três dias nos quais se realiza a greve (15, 16 e 17 de agosto) vão ter um impacto em cerca de 7.400 pessoas, o que “é perfeitamente inaceitável”, disse, acreditando que o direito constitucional à greve não deve representar “liberdade” para prejudicar pessoas que “trabalharam o ano inteiro à espera das suas férias” e que iriam viajar nesses dias.
Eduardo Jesus apela a essa consciencialização, sobretudo pelo facto de que a Madeira não tem outra alternativa que não a via aérea.