O diretor da Alfândega do Funchal, João Paulo Matias, terá sido, esta terça-feira, alvo de buscas realizadas pela Polícia Judiciária e pelo Ministério Público, com a presença de um procurador, “sob suspeita de participação económica em negócio e favorecimento pessoal da própria mulher”, avançou a CNN Portugal.
Segundo a mesma fonte, o inspetor tributário, que há mais de uma década ocupa o mais alto cargo alfandegário no arquipélago da Madeira, “deverá agora ser suspenso de funções”, no âmbito da investigação que decorre por alegadamente ter “atribuído, e mantido, um subsídio indevido à mulher que é funcionária tributária e está na sua dependência”.
A CNN Portugal acrescenta que “a atribuição indevida foi alvo de denúncia e esta deu origem a um parecer — indicando que o subsídio era indevido e devia ser retirado”. No entanto, “passaram anos e João Paulo Matias nunca o retirou à mulher, incorrendo nos crimes pelos quais agora terá que responder”.
O JM procurou confirmar a realização das buscas junto do diretor do Departamento de Investigação Criminal da Madeira da Polícia Judiciária, José Matos, que não confirmou a informação. Em contacto telefónico com a Alfândega do Funchal, uma funcionária a quem nos foi passada a chamada disse nada poder afirmar acerca da informação divulgada esta tarde pela CNN.