Pedro Calado, em dia dos 514 anos do funchal, assegurou que "desde o início que assumimos o nosso projeto de por o Funchal sempre à frente e é precisamente isso que estamos a fazer, tomando decisões e agindo, enfrentando os problemas e não escondendo a cabeça na areia".
Pedro Calado diz que em outubro passado "encontramos uma situação muito difícil, com contas penhoradas, património hipotecado e dívidas escondidas. Contabilizamos um prejuízo de 41 milhões de euros no fecho das contas de 2021 e custas judiciais que ascendem a 480 mil euros".
E, "ainda não perceberam que perderam as eleições. Pior que isso: não sabem porque perderam e estão a digerir mal essa derrota... ainda não a digeriram".
Feita a síntese da herança, Calado passou em revista tudo aquilo que o seu executivo terá já concretizado, incluindo, e com especial ênfase para os recursos humanos.
Calado projetou muitas das obras para o futuro, pormenorizou o processo da ciclovia, direcionou atenções ainda para a República, considerando de "extrema gravidade o que se passa no nosso país, tocando em áreas como a Saúde, a TAP e "falemos igualmente do flagelo que são os incêndios, porque ano apos ano o país continua a arder".
No fecho, Pedro Calado relembrou que "o Funchal será sempre a nossa cidade e a cidade que queremos que seja, desde que todos, sem exceções, empenhemos todos os nossos esforços e competências na sua construção, tal e qual o fizeram gerações de funchalenses", assegurando que "não tenho por hábito fugir aos problemas" e dizendo-se preparado para procurar soluções, colocando a segurança da cidade no foco. "Vamos iniciar um trabalho muito árduo junto da República para que a PSP, no Funchal, tenha os meios humanos adequados para podermos defender a nossa população", exaltou, dizendo que esse é um problema muito sério, que terá de ser tratado.
David Spranger