Santa Cruz iniciou, a 3 de novembro, um outro ciclo com a instalação do novo executivo e da nova Assembleia Municipal.
O povo de Santa Cruz deu-me a confiança, a honra e a possibilidade, não apenas de continuar o trabalho iniciado há 12 anos, mas também de introduzir as melhorias e a inovação que as dinâmicas do território e os anseios da população exigem e aos quais tudo farei para responder de forma efetiva e eficaz.
Pela primeira vez, Santa Cruz tem uma presidente mulher. Acredito, sinceramente, que o género não é relevante, mas também acredito que a minha condição feminina agrega formas de agir e de sentir que vão introduzir uma outra maneira de estar e um outro pulsar às decisões que vou tomar e à gestão que vou dirigir e executar.
Sou uma pessoa de pontes e de cooperação institucional. Acredito, por natureza, na boa vontade, especialmente daqueles que juraram servir a causa pública. Com este sistema de valores e com estas crenças, quero que os próximos quatro anos sejam de trabalho profícuo com todos, de respeito institucional mútuo e, sobretudo, um período orientado para os objetivos e o serviço em prol da população.
E se, neste contexto, serei claramente uma presidente com abertura institucional e boa vontade, estas circunstâncias não farão de mim uma presidente fraca, de subserviências cegas e, muito menos, alguém permeável a jogos políticos que se esgrimem, quase sempre, num território alheio aos verdadeiros interesses da população. Serei, por isso, e em todas as circunstâncias, uma acérrima defensora dos interesses do meu concelho. Sei que, às vezes, há sempre a tentação de entender que um homem é sempre determinado e uma mulher, com as mesmas convicções e força, é tida como prepotente. Não cederei a estereótipos, nem a gavetas discriminatórias. Criei calo com estes 12 anos de vida pública e política, e saberei sempre ser determinada onde a razão se impuser e onde a defesa do interesse público e da população forem prioridade. E, para mim, será sempre prioridade defender aqueles que depositaram um voto de confiança e de esperança no projeto que apresentei e na missão que assumi. Em nome dessa procuração que me foi passada, serei segura e justa, serei sempre determinada.
O que sempre me animou na minha vida pessoal, profissional e agora no meu percurso político, é a oportunidade de poder contribuir para deixar o mundo melhor do que o encontrei. Estes valores modelaram o meu passado, guiam o meu presente e vão necessariamente orientar o meu futuro. Para mim, ter sido eleita presidente de Câmara não é um degrau numa carreira política, é apenas uma oportunidade de trabalhar em prol do meu concelho e do futuro dos nossos filhos. Um trabalho que iniciei há 12 anos e que terei toda a honra de continuar.
Sou mãe, sou filha, sou mulher, sou trabalhadora, estas são as minhas bases e se a política agora integra o meu percurso de cidadã continuarei fiel aos meus princípios, à minha ética e à minha forma de estar no trabalho e na vida. A política será, no meu caso, sempre uma missão e nunca uma ambição.
Em mim, os santacruzenses terão, em primeiro lugar, alguém disposto a trabalhar, a dar o melhor e a decidir com base naquele que é o interesse deste concelho. A frase que usei na campanha, Compromisso e Futuro, será para exercer com brio, estabelecendo ativamente o meu compromisso para com o futuro de Santa Cruz.