Há temas que não permitem hesitações. O combate às novas drogas e às substâncias psicoativas é um deles. E, na Madeira, sabemos bem o que acontece quando o país decide ignorar alertas, atrasar decisões ou seguir caminhos legislativos dúbios. A verdade é simples: quando a lei falha, falham também as forças que a aplicam. E quem paga o preço são as comunidades, as famílias e os jovens que ficam expostos a um fenómeno cada vez mais sofisticado, mais rápido e mais perigoso.
Enquanto Portugal se perdeu em debates ideológicos e em experiências legislativas perigosas, a Madeira fez o que sempre fez quando está em causa a proteção dos seus cidadãos. Agiu. Antecipou. Criou respostas. Liderou. Muito antes de o país acordar para o problema, o Governo Regional, já consciente da ameaça, reuniu saúde, justiça, forças de segurança e fiscalização económica com o objetivo de perceber o fenómeno das chamadas “drogas legais” antes que estas transformassem ruas, pessoas e famílias. Dessa visão nasceram diplomas pioneiros que permitiram o encerramento das smartshops e proibiram a venda livre destas novas drogas. Mas enquanto o PSD-Madeira queria avançar, o PS empurrava-nos para trás, criava obstáculos e fechava-nos a porta. O contraste torna-se inevitável. Enquanto o PSD construiu soluções, o PS construiu problemas. Enquanto o PSD procurou proteger o cidadão, o PS acabou involuntariamente ou não, por proteger quem lucra com o tráfico.
O combate às novas drogas não se faz com falinhas mansas, faz-se com mão pesada. Faz-se com legislação clara, com critérios objetivos, com rapidez na atualização de substâncias e com um sistema nacional que acompanhe a realidade europeia. É isso que a Madeira tem pedido. É isso que o PSD tem defendido. E é isso que o país precisa de recuperar, uma lei que não complique o trabalho de quem combate o tráfico e que não abandone as comunidades que vivem com as consequências.
Azul - Novembro azul.
A prevenção do cancro é hoje um eixo central da saúde pública, e a Madeira tem seguido uma estratégia consistente e abrangente para reduzir a incidência e melhorar os resultados clínicos. O cancro continua a ser um dos maiores desafios do século, responsável por cerca de 10 milhões de mortes anuais no mundo e por aproximadamente 70 mil novos casos por ano em Portugal, sobretudo de cancros da mama, pulmão, cólon e próstata. Consciente desta realidade, a Região tem apostado fortemente na promoção de estilos de vida saudáveis, na literacia em saúde e na implementação de rastreios eficazes. Estes rastreios refletem uma política de saúde pública sólida, preventiva e orientada para a proteção efetiva da população, reforçando o compromisso da Região com uma resposta estruturada, científica e centrada no cidadão. O rastreio da mama, iniciado em 1999, aumentou a sobrevivência em mais de 20%, ultrapassando hoje, os 85% aos cinco anos. Em 2022 avançaram os rastreios do colo do útero e do cólon e reto, aliados à vacinação contra o HPV, reforçando o diagnóstico precoce e a proteção da população. No entanto, todos nós temos de fazer a nossa parte, ter atenção aos sinais, aderir aos rastreios e participar numa visão de medicina preventiva. Neste mês de novembro, lembramos que o cancro da próstata é o cancro mais comum nos homens e a terceira causa de morte em Portugal por cancro. Se tem mais de 50 anos, faça o rastreio. O diagnóstico precoce salva vidas.