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Deputado do Chega acusa PSD e CDS e “desnorte e desespero”

Data de publicação
13 Novembro 2024
15:52

Francisco Gomes, deputado do Chega eleito pelo círculo da Madeira, acredita que o Governo Regional de Miguel Albuquerque está “desnorteado e desesperado”.

A afirmação vem na sequência do requerimento apresentado pelo PSD-Madeira na conferência de líderes da Assembleia Legislativa da Madeira para que a moção de censura apresentada pelo Chega-Madeira seja discutida depois do Orçamento Regional. A proposta foi aprovada com os votos a favor do PSD, PS e PAN, a abstenção do JPP e o voto contra do Chega. Porém, o partido já apresentou recurso da mesma, que será, agora, votada no plenário da Assembleia.

“O facto de o governo regional ter instruído o seu grupo parlamentar para submeter um requerimento oral que faz tábua rasa do Regimento da Assembleia Legislativa demonstra a desfaçatez, o desespero e a falta de vergonha de um governo que perdeu o norte e até já recorre a malabarismos para se agarrar ao poder. Mais uma prova de que o regime está totalmente podre”, diz Francisco Gomes.

A postura do CDS-Madeira, em especial do presidente da Assembleia da República, José Manuel Rodrigues, também é alvo da crítica do deputado do Chega, em nota enviada à imprensa. Na sua opinião, o líder do Parlamento regional falhou ao aceitar um requerimento oral numa matéria tão sensível e ao colocar a votação uma proposta que viola o Regimento da Assembleia. Na sua opinião, existe uma conivência entre José Manuel Rodrigues e Miguel Albuquerque porque, diz o deputado, ambos estão a lutar pela sua sobrevivência política e pelos seus interesses egoístas.

“O presidente da Assembleia rasgou, sem pejo, a isenção à qual está obrigado para fazer o joguinho lastimável do grupo parlamentar PSD. Não só desrespeitou a figura do presidente da Assembleia, como voltou a provar que o CDS só está bem como bengala e não é alternativa a nada”, acrescenta.

A concluir, Francisco Gomes insiste que a tentativa do governo de Miguel Albuquerque de impor à Assembleia da Madeira uma medida que, a seu ver, viola o Regimento ainda mais comprova que o executivo não reúne condições políticas, nem legitimidade ética, para continuar a comandar os desígnios da Região.

“A cada dia, a podridão aumenta! Como se já não bastasse a corrupção que envolve o governo, agora vemos que Albuquerque até quer espezinhar a assembleia para se manter no poder. É urgente que saia já para que a Madeira possa ter um governo sério e competente. Já ninguém suporta tanta vergonha”, rematou.

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