No entender de Nádia Melim, tal como a mobilidade, a sazonalidade é “um problema quase crónico” no Porto Santo. “Existem várias dificuldades que a nossa ilha assiste e que tendem em ficar”, como “a ausência de uma ligação direta ao continente durante quatro a cinco meses”. É necessária uma solução, atendendo à importância do turismo para a ilha dourada. “Não pode haver madeirenses de primeira e de segunda. O valor do bilhete tem de ser igual para os madeirenses e porto-santenses, para uma aposta no turista madeirense, para colmatar estes meses de ausência dos voos diretos”.
“É inadmissível que o Porto Santo fique quatro a cinco meses sem ligação direta como vai acontecer este ano”, vincou a candidata socialista.
A sua estratégica passará, disse, por reivindicar junto do Governo da República e ao executivo madeirense, a manutenção de uma ligação aérea direta com o continente durante todo o ano. “Se queremos ser uma região autónoma, temos de ter autonomia de a nossa palavra ser válida para o caderno de encargos, porque somos nós que sentimos a sazonalidade, que temos de dizer o que está mal e quantos voos são necessários”.
Acompanhe nas plataformas digitais o debate autárquico dedicado ao concelho do Porto Santo, uma iniciativa do JM e da rádio JMFM, em parceria com o canal NaMinhaTerra TV. Em estúdio estão Nuno Batista, candidato da coligação PSD/CDS, Luís Bettencourt, que lidera o projeto do UNE, e Nádia Melim, PS.