No primeiro painel da Mostra de Tecnologias, que decorre esta manhã no Savoy Palace, o coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança revelou que, apesar de Portugal estar bem cotado a este nível - está em 14.° lugar num ranking com mais de 180 países, no campo internacional, é notado um aumento de 30% ao ano de ciberataques em Portugal, com exceção de 2022 que foi uma percentagem menor.
Lino Santos salientou que as empresas e serviços estão a apostar mais na área, mas há ainda muita iliteracia nestas matérias.
Apontou ainda, como negativo, dificuldades de contratação de profissionais na área pelas pequenas e medias empresas, segmento que investe menos de três mil euros por ano na ciberseguranca.
Já como aspeto positivo, o especialista nota que quando há ataques na banca, a unidade afetada partilha informação com as restantes.
Os crimes contra pessoas, em termos de cibercrimes, são os de maior número, referiu ainda Lino Santos, reconhecendo que uma das prioridades do centro que coordena passará pela formação e prevenção.