Francisco Gomes, deputado do Chega na Assembleia da República, insistiu hoje que o Centro Islâmico, recentemente instalado em Santa Cruz, “não é uma instituição inocente nem um simples espaço cultural”, mas sim “o primeiro passo para intensificar a entrada e a fixação organizada de islamismo na Região”. As observações surgem após declarações públicas de representantes do Centro, as quais, segundo o deputado, “confirmam tudo aquilo que o Chega alertou desde o primeiro dia”.
Através de um comunicado enviado às redações na manhã desta quinta-feira, Francisco Gomes sublinha que “os próprios dirigentes do Centro Islâmico já começam a revelar os verdadeiros objetivos da estrutura”, apontando para a intenção de criar uma mesquita, um cemitério islâmico e também “uma escola de matriz islâmica” na Madeira. Para o deputado, estas intenções “demonstram claramente que não se trata de um centro cultural, mas de um projeto de expansão religiosa e ideológica”.
Na mesma nota, o parlamentar madeirense também critica o JPP porque “tentou desmentir o Chega”.
“O Chega avisou e tinha razão. O JPP veio atacar-nos, dizer que era tudo um exagero, mas aí está a confirmação: querem mesquita, querem cemitério, querem escola islâmica. O que o Chega disse era verdade e agora está ainda mais à vista de todos”, argumentou o deputado.
Francisco Gomes reiterou ainda que o partido será sempre “uma força de oposição firme” ao “avanço organizado do islamismo na Região”, garantindo que “não permitirá que a cultura e identidade madeirense sejam colocadas em risco”.
O deputado também afirma que o islamismo, “enquanto ideologia político-religiosa, não é compatível com os valores, tradições e forma de vida da Madeira” e que a sua “implantação” “nada acrescenta à sociedade madeirense”, alegando que representa até “um risco para a coesão cultural e para a segurança”.
“A melhor resposta ao avanço do islamismo é simples: remigração. Quem quer impor a sua religião e a lei sharia deve regressar ao seu país. Não vamos deixar que a Madeira seja terreno para invasões ideológicas e religiosas”, concluiu.